quarta-feira, 18 de novembro de 2009

As festas bombavam no Solar da Marquesa de Santos!!!






Partindo do Páteo do Colégio, os primeiros povoadores passaram a ocupar os terrenos vizinhos, construindo suas moradias e formando as primeiras ruas da cidade. Na Rua do Carmo, hoje Roberto Simonsen no 136-A (antigo nº 3), localiza-se o Solar da Marquesa de Santos, raro exemplar de residência urbana do século XVIII.
Não há dados precisos sobre a data de construção desse imóvel. Em 1802, foi dado como pagamento de dívidas ao Brigadeiro José Joaquim Pinto de Morais Leme, primeiro proprietário documentalmente comprovado. Contudo, documentos do século XVIII indicam a existência de quatro casas na Rua do Carmo entre 1739 e 1754. A junção de duas dessas casas de taipa de pilão teria originado o Solar, conforme registros fotográficos do século XIX, além de prospecções arqueológicas e análises arquitetônicas realizadas pelo Departamento do Patrimônio Histórico (DPH).
A Marquesa de Santos, Maria Domitila de Castro Canto e Melo, foi a proprietária entre 1834 e 1867, adquirindo o imóvel da herdeira do Brigadeiro Leme. A partir de então, tornaram-se famosas as festas ali realizadas, e o imóvel passou a ser conhecido como Palacete do Carmo, uma das residências mais aristocráticas de São Paulo. Com sua morte, a propriedade da casa passou para seu filho, o Comendador Felício Pinto de Mendonça e Castro.No ano de 1880, é colocada em hasta pública e arrematada pela Mitra Diocesana, que aí instalou o Palácio Episcopal, introduzindo modificações no local, como a construção de uma capela e de uma cripta sob o altar-mor. É desse momento, provavelmente, a inclusão de características neoclássicas em sua fachada principal.







(http://www.museudacidade.sp.gov.br/solardamarquesadesantos.php)

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